OURO LUSITANO mantém-se no pódio

Apesar de ser um decréscimo já esperado, as menos 40 mil toneladas de azeite produzidas na campanha de 2020/2021, comparativamente com a campanha anterior, são consideradas normais.

O olival, sendo uma cultura permanente, “obedece a uma lógica de safra e contra safra”. Ou seja, após uma campanha de elevada produção de azeitona e azeite, como foi a anterior de 2019/2020, “é normal que na campanha a seguir haja menos produção”, explicou Gonçalo de Almeida Simões, diretor executivo da Olivum (Associação de Olivicultores do Sul).

Por isso, e apesar de à primeira vista, os números não parecerem animadores, esta será “uma boa campanha”. “A expetativa, em termos de qualidade, é que 95% do azeite produzido em Portugal continue a ser virgem e virgem extra”, o que deixa o nosso país no lugar do pódio de maior produtor mundial de azeite virgem e virgem extra.

A reforçar estes dados positivos, estão as previsões que apontam para um “aumento de 7% no consumo de azeite a nível mundial, apontando para uma inversão da tendência dos últimos anos”.

Boas notícias portanto para todos os envolvidos na produção deste nosso precioso Ouro Lusitano.

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